Vazio....
Rastro de pólvora, a porta fechada da fuga
e a música de sangue muda, escorrendo pelos meus ouvido
do tempo que eu ainda teria nascido ou pelo menos dito coisas alegres;
outras boas mesmo que breves, que queriam sair de mim,
que desejavam ver e se libertarem assim que eu acreditava ser
ou pelo menos ter antes dos dias, destes dias, da dor de aço em cada passo
de cada porta emoldurando-nos os laços irrecuperáveis; inenarraveis
e um tempo de achar algum canto de chorar, arrepender, partir, sarar, existir
ou apenas fugir, fingir ter força nas horas de forca que marcam segundos
de sonhos finitos, de deixar apenas lembranças do que poderia ter sido bonito
antes de criança já partida.
Adeus...
È a unica esperança ou semelhança que nos cerca une e despedaça,
e o que me corre nas veias envenena meu olhar meu toque e separa entre
o abraço e esmola do choque insuspeito defeito de um coração errante,
fumaças gastadas de passados distantes que jamais serão resgatados.